A linguagem inclusiva evita expressões para expressar ou implicar ideias que são consideradas sexistas, racistas, capacitistas ou tendenciosas, preconceituosas ou difamatórias para qualquer grupo específico de pessoas e, às vezes, também para animais não-humanos, evitando o especismo.
Exemplos[]
Em vez de usar determinada expressão, substitua por:
- Denegrir -> difamar
- Clarificar -> explicitar
- Deficiente -> pessoa com deficiência
- Todos -> todas as pessoas ou todes
- Hermafrodita -> intersexo
- Descendente de escravos -> descendente de pessoas que foram escravizadas
- Índio/índia -> indígena ou pessoa originária
Linguagem inclusiva de gênero[]
A linguagem gênero-inclusiva ou sintaxe neutra é uma forma de linguagem neutra, sem neolinguagem, que visa evitar expressões generificadas (ou generizadas), utlizando metonímias, perífrases, nomes coletivos, desdobramentos, barras ou parênteses, determinantes sem marcador de gênero, formas genéricas verbais e ambiguação de gênero, sem precisar neologizar palavras. Essa linguagem consiste em reformular ou alterar frases, sem modificar flexão de adjetivos, de modo que os termos usados não se refiram a nenhum gênero. Por exemplo:
- O aluno precisa se dedicar mais aos estudos -> É preciso se dedicar mais aos estudos
- Diretores -> diretoria
- Alunos -> estudantes
- Os jovens -> a juventude
- Senhores e senhoras -> senhoria
- Senhor/senhora -> senhor(a)
- Os contribuintes -> a cada contribuinte
- Os canditatos -> pessoas candidatas
Há quem prefira a sintaxe neutra (-/-/-) sem nenhum conjunto específico. Os desdobramentos, por vezes, não incluem todos os gêneros. Triformas, como em "todos, todas e todes", podem reforçar um trinarismo.